PMs envolvidos em abordagem que causou morte de empresário serão ouvidos esta semana

Poder Judiciário também determinou que seja feita a reconstituição do caso

TNH1, com TV Pajuçara | 05/12/22 –

Delegado Sidney Tenório está investigando o casoDelegado Sidney Tenório está investigando o caso | Reprodução / TV Pajuçara

A Polícia Civil de Alagoas vai ouvir, nesta semana, os seis policiais militares envolvidos na abordagem que culminou com o disparo de fuzil contra o empresário alagoano Marcelo Barbosa Leite, de 31 anos. Ele foi baleado na madrugada do dia 14 de novembro e faleceu nesta segunda-feira, 5, em São Paulo.

Em entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara/Record TV, o delegado Sidney Tenório, que integra a comissão de três delegados responsáveis pelas investigações, afirmou que cada PM vai responder de acordo com o que fez.

“Estivemos em Arapiraca, o delegado Felipe Caldas esteve lá, ouviu mais três ou quatro pessoas que presenciaram a situação. Essa abordagem aconteceu na AL-220, em frente ao 3º Batalhão da Polícia Militar. Tinham pessoas que presenciaram essa abordagem, são bem conclusivas com relação ao que aconteceu de fato. Aconteceu realmente o que os PMs apresentaram na situação? O empresário estava armado? Essa situação é contestada pela família, que diz que não. Os PMs apresentaram um revólver na Delegacia Regional de Arapiraca, durante a madrugada, quando apresentaram a situação. Apontaram realmente uma arma de fogo? Foi por isso que eles atiraram? Uma série de questões que estão sendo levantadas e indagadas às testemunhas. Algumas foram esclarecedoras de algumas situações”, comentou o delegado.

“Está marcado para a gente ouvir essa semana, aqui em Maceió, seis policiais militares, inclusive, o autor do disparo. A gente sabe que um deles estava com a carabina 556. Eles serão apresentados pelo comando do 3º BPM. Ele vai ter que esclarecer o que tudo aconteceu. A comissão espera que os PMs contem realmente o que aconteceu. A gente sabe que cada um vai responder de acordo com o que fez. A gente quer saber primeiro: como foi a abordagem? Segundo: havia uma arma de fogo? Terceiro: por que foi dado esse disparo? É mais ou menos o que a comissão quer saber, não só a comissão, como a sociedade alagoana”, detalhou.

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